Um Novo Contexto para Entender a Moralidade Sexual
A ética sexual da Igreja começa a fazer sentido quando vistas através desta ótica. Ela não se trata de uma lista puritana de proibições. É um convite a abraçar nossa própria “grandeza”, nosso própria dignidade divina. É um convite a viver o amor para o qual fomos criados.
Sendo um profeta aquele que proclama o amor de Deus, João Paulo II descreve o corpo e a união sexual como “proféticos”. Mas, ele acrescenta, precisamos ser cuidadosos no distinguir entre verdadeiros e falsos profetas. Se podemos dizer a verdade com nossos corpos, também podemos dizer mentiras. No final das contas, todas as questões sobre moral sexual caem em uma única questão: ela espelha, verdadeiramente, a imagem do amor livre,total, fiel e fecundo de Deus ou não?
Em termos práticos, quão saudável seria um casamento se os esposos fossem freqüentemente infiéis aos seus votos matrimoniais? Por outro lado, quão saudável seria um casamento se os esposos regularmente renovassem seus votos, expressando uma sempre crescente concordância com eles? Esta é a base dos ensinamentos da Igreja em matéria de moralidade sexual.
Masturbação, fornicação, adultério, sexo voluntariamente estéril, atos homossexuais, etc. — nada disso espelha esta imagem do amor livre, total, fiel e fecundo de Deus. Nenhum desses comportamentos expressam a renovação dos votos matrimoniais. Eles não são maritais. Isto significa que as pessoas que se comportam assim são “intrinsecamente más”? Não. Eles são apenas pessoas confusas sobre como satisfazer seu genuíno desejo por amor.
Se eu te oferecer um cheque real de um milhão de dólares e um cheque falsificado de um milhão de dólares, qual você iria preferir? Pergunta estúpida, penso eu. Mas e se você fosse educado em uma cultura em que fosse incessantemente bombardeado com propagandas tentando te convencer de que o falsificado fosse o real, e o real fosse o falsificado? Poderia ser que você estivesse um pouco confuso?
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